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terça-feira, 28 de junho de 2011

Brasil e a Energia retrô

Países como Japão, França, Alemanha e Suíça não querem mais a presença da energia nuclear como parte de sua matriz energética. Alguns desses países dependem atualmente de até 40% dessa energia, porém não estão medindo esforços nem investimento para incluir as enegias limpas nas suas matrizes energética.

Nesse mês a população italiana votou em plebiscito pela anulação da adoção da energia nuclear ( 94,35%  dos votos a favor e 5,65%,contra).

Na contra-mão de países altamente desenvolvidos, o Brasil continua afirmando que a energia nuclear é uma forma segura e mais indicada para ampliar sua matriz energética, mesmo dispondo de inuméras possibilidades para a produção de energias limpas.

Confira abaixo a matéria publica no sítio OEco.

Celso Calheiros e Nathália Clark
       Modelo de usina com múltiplos reatores utilizado nas apresentações da Eletronuclear (fonte: divulgação/Eletronuclear)

Um efeito direto da crise na usina nuclear de Fukushima pode ser sentido nas pequenas cidades do sertão nordestino que, em diferentes momentos e por incertas fontes, se tornaram candidatas a sediarem uma usina nuclear.

Ninguém quer falar sobre o assunto. Melhor: o prefeito da candidatíssima Itacuruba, Romero Magalhães (PSB), é um dos poucos que se arrisca a tecer comentários, cautelosos ao extremo. “Esse assunto está acima do nosso conhecimento e, principalmente, precisamos saber se o governo vai querer instalar usinas no Nordeste”, argumenta o prefeito.

Ele, a 1446 quilômetros de distância de Brasília, não ouviu o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, reafirmar que o programa nuclear brasileiro está mantido e o plano é construir até oito usinas até 2030, as primeiras em municípios próximos ao Rio São Francisco.

Acompanhado do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves, do presidente das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), Alfredo Trajano Filho, Pinheiro participou nesta quarta-feira (dia 23 de março) de audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados que debateu o destino da energia nuclear depois (e durante) o desastre japonês. Cada um, ao seu momento, repetiu que o Brasil não pode descartar a energia nuclear. Segundo o presidente da Eletronuclear  "não existe razão para pensarmos em interromper o programa, ele será robustecido pelas informações novas que temos”. Com relação às novas informações ele referia-se à Fukushima.

Leia a publicação na integra em: http://www.oeco.com.br/reportagens/24906-reatores-no-nordeste-o-pos-fukushima

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