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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Funcionários da CPRH anunciam: Seminário de Mobilização


Os funcionários da CPRH e seus representantes (SINTAPE e ASSEC) inovam mais uma vez em suas estratégias de mobilização. Anunciam agora o “Seminário de MOBILIZAÇÃO Vozes do Ambiente: Diálogo entre servidores, sociedade e governo em prol da CPRH”, a ser realizado no dia 05 de maio. Foram formalmente convidados o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, o Secretário de Administração, Ricardo Dantas, e o Diretor-Presidente da CPRH, Hélio Gurgel, além de membros da sociedade civil organizada.
            Este Seminário almeja dar mais um passo na discussão das responsabilidades da Agência e na superação de suas deficiências, apostando no eficácia do diálogo com o governo e sociedade.  O desejo por essa aproximação é a principal marca da mobilização dos servidores. Em 22/03/2011 , realizaram o “Seminário de Paralisação: Debater Desmistificar Planejar”, e antes já elaboraram e encaminharam ao governo e administração interna uma série de documentos expondo a situação da autarquia, seguida de propostas de melhorias .
            O Seminário de Mobilização será dividido em dois momentos. O período da manhã está reservado ao diálogo com a sociedade civil organizada. Contará com apresentação do pesquisador da FUNDAJ Clóvis Cavalcanti sobre desenvolvimento em Pernambuco e seus impactos no meio ambiente. Para o período da tarde, estão previstas apresentações dos representantes do governo e administração interna da CPRH, cujas presenças ainda não foram confirmadas, porque até o momento não houve uma resposta formal ao convite entregue pelos organizadores do Seminário.

Programação do Seminário de Mobilização

sábado, 16 de abril de 2011

Funcionários publicam texto sobre a gestão da CPRH (2007-2010)

Os funcionários, sindicato e associação de servidores da Agência elaboraram e validaram o documento “Discutindo o Relatório da Gestão”. Seu objetivo é levar informações relevantes ao conhecimento da sociedade pernambucana, e ultrapassar o tom publicitário do "Relatório da Gestão 2007-2010", um documento oficial disponível para download no site da CPRH e amplamente divulgado entre empresas e entidades do estado.

Nesse novo documento, produzido voluntariamente pelos funcionários e suas representações, são discutidos alguns dos aspectos levantados pelo "Relatório da Gestão 2007-2010", além do papel da CPRH na Gestão Ambiental de Pernambuco e das condições de trabalho na Agência. É parte de uma nova postura do funcionalismo que agrega proatividade e formas inovadoras de mobilização e participação.

O documento foi encaminhado ao Gabinete do Governador, Secretária de Administração (SAD), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e Presidência da CPRH em 15 de abril de 2011. Contudo, vale frisar que os funcionários já tomaram o cuidado de registrar os dilemas da Agência em momentos anteriores, sem que obtivessem qualquer resposta dos gestores públicos. Portanto, estes têm em mãos uma série de textos elucidadores da visão dos trabalhadores que atuam na ponta das atividades da CPRH, e a pauta de reivindicações da categoria. Agora, a sociedade também pode ter ciência do momento vivido pela Agência e participar, da forma que for possível, na superação de seus problemas. Afinal, o desenvolvimento sustentável está no centro do que chamamos de interesse público.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"O que você consome é essencial para sua vida?

Mulheres organizadas por uma nova forma de consumo” é o tema da campanha sobre consumo consciente lançada pela Casa da Mulher do Nordeste. O lançamento será nesta terça, às 9h, no Convento das Dorotéias, Largo da Misericórdia, Alto da Sé, em Olinda.


Segundo a entidade, a proposta é sensibilizar a sociedade para a urgência de serem adotadas práticas de Consumo Consciente e Solidário, modelo que se caracteriza pela escolha de cada pessoa sobre o que e como produzir, consumir e comprar, na perspectiva de uma vida saudável, socialmente justa e ambientalmente sustentável.

Fonte: http://www.fbes.org.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=5931

domingo, 10 de abril de 2011

Departamento de Bioquímica da UFPE realiza evento no Dia da Caatinga

O Partido Verde no governo do estado

O texto abaixo, de autoria do pesquisador Clóvis Cavalcanti, foi publicado no Diário de Pernambuco - PE, em 27/03/2011, na coluna 'Opinião'.                                                  


 

 O Partido Verde no governo do estado

Clóvis Cavalcanti Economista ecológico e pesquisador social
clovis.cavalcanti@yahoo.com.br

Perto da eleição majoritária de 2006, encontrei-me casualmente na UFPE com Edílson Silva, candidato a governador do estado pelo Psol (votei nele e em Heloísa Helena para presidente no primeiro turno). Aproveitei para puxar conversa sobre sua plataforma eleitoral (ele não me conhecia; nunca mais nos falamos). Fiz sugestões na direção da promoção do desenvolvimento sustentável e proteção ao meio ambiente. Ele me contestou, declarando: ´Não somos um partido ambientalista`. No pleito de 2010, sua posição havia mudado, incorporando propostas do ambientalismo. Uma evolução sensata. Elogiável. Na campanha passada, em debate na TV, dirigindo-se ao candidato do Partido Verde - o meu -, Sérgio Xavier, indicou: ´Você será meu secretário de Meio Ambiente`. Pernambuco sequer possuía espaço, então, no secretariado, para o tratamento das questões cruciais para a vida e o bem-estar humano relacionadas à ecologia. Edílson sinalizava positivamente nesse sentido. Presente ao debate, o governador Eduardo Campos não deve ter feito ouvidos de mercador ao problema. Depois de ignorar solenemente o meio ambiente nos seus quatro primeiros anos de governador, terminou cedendo à evidência de que não se pode fazer política pública sem considerar as sérias e, muitas vezes, incontornáveis restrições ecológicas.

Imagino que foi nesse panorama que, ao anunciar seus secretários para o período 2011-2015, Eduardo comunicou a criação da pasta do Meio Ambiente e que havia convidado ninguém menos do que Sérgio Xavier para ocupá-la. Este último encontrava-se de férias com a família em Nova York. Foi apanhado de surpresa. Não aceitou de imediato o convite. Antes consultou quem pôde no PV (fui um dos contemplados por essa iniciativa louvável) para saber se convinha responder positivamente ao governador. Muitas pessoas fizeram restrições, mas a tendência foi para que Sérgio aceitasse. Eu próprio o apoiei, apesar de todo meu mal-estar quanto à direção anti-ambientalista da política de desenvolvimento de Pernambuco nos últimos 50 anos. Quando Miguel Arraes foi eleito em 1986, tive com ele uma conversa (Arraes uma vez foi me visitar no meu gabinete na Fundação Joaquim Nabuco, sem anunciar-se, juntamente com seu genro e meu amigo Maximiano Campos, tio de Eduardo). Defendi ardorosamente uma atitude de conciliação do progresso com o respeito ao meio ambiente. Propus, inclusive, por escrito, uma completa revisão do projeto de Suape. Arraes não efetivou um convite que insinuara para eu colaborar com seu governo.

Tenho todos os motivos, portanto, para desconfiar da aproximação de Eduardo do ambientalismo. Mas prefiro dar-lhe o benefício da dúvida. Assim como Edílson Silva assimilou a perspectiva ambientalista, o governador pode ter amadurecido uma visão de mundo menos dominada pela estupidez do economismo. De qualquer forma, o PV não pode se negar a influir na formulação de políticas públicas em qualquer nível. Sem abdicar de seus princípios básicos.

LINK DIRETO PARA O TEXTO NO SITE DO DIÁRIO DE PERNAMBUCO
http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/03/27/opiniao.asp

sábado, 9 de abril de 2011

Secretário do Meio Ambiente divulga Blog

Por meio do seu Twitter Oficial, Sérgio Xavier, atual Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, manifesta-se sobre sua primeira reunião com o Sindicato, Associação e Funcionários da CPRH. Ele citou, inclusive, a postagem deste "Meio Ambiente Sociedade e Voz", publicada no último dia 31.


ps: O link citado na imagem do twitter do secretário: 

sábado, 2 de abril de 2011

Reservas Ecológicas Estaduais Sob Ameaça

O Jornal do Commercio alertou para o risco que as Reservas Ecológicas do Estado de Pernambuco estão passando.  A matéria foi postada na íntegra pelo Blog Ciência e Meio Ambiente, por Verônica Falcão, e pode ser conferida abaixo:


Texto Publicado em 02.04.2011, no Jornal do Commercio, e no Blog Ciência e Meio Ambiente.

Trinta e duas reservas ecológicas de Pernambuco, das 40 criadas por decreto em 1987, correm o risco de deixar de existir. É que a Lei nº 13.787, de 8 de junho de 2009, que institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza (Seuc), estabelece prazo de dois anos para a recategorização. “No Seuc não há reserva ecológica. Se até junho deste ano o governo do Estado não reenquadrá-las, essas áreas podem perder a proteção legal”, alerta a ambientalista Dorinha Melo, diretora da Associação para Proteção da Mata Atlântica do Nordeste (Amane).

As reservas ecológicas foram criadas em 1987, pela Lei nº 9.989, de 13 de janeiro. São 40, todas na Região Metropolitana do Recife. Dessas, oito foram reclassificadas. Seis delas, todas localizadas em Itamaracá, ao Norte, passaram a ser Refúgios de Vida Silvestre.

A recategorização ocorreu em setembro de 2008. Na época, o governo do Estado preparava leilão internacional para a venda de terreno público com 1.401 hectares. Quatro das seis reservas de Itamaracá estavam incluídas no terreno. Segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), refúgios de vida silvestre podem ser constituídos por áreas particulares.

As outras duas reservas ecológicas que atenderam às normas do Snuc são o Parque Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, que abriga o zoológico da cidade, e a Estação Ecológica de Caetés, em Abreu e Lima, ao Norte do Grande Recife.

O Seuc divide as unidades de conservação em duas classes: a de proteção integral e a de uso sustentável. A primeira, que prevê a preservação da natureza com uso indireto dos recursos naturais, conta com cinco categorias – reserva biológica, estação ecológica, parque estadual, monumento natural e refúgio de vida silvestre.

A segunda, que compatibiliza a conservação da natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos naturais, tem oito tipos: área de proteção ambiental (APA), área de relevante interesse ecológico (Arie), floresta estadual (Floe), reserva estadual de fauna (REF), reserva de desenvolvimento sustentável (RDS), reserva de floresta urbana (Furb), reservas extrativistas (Resex) e reserva particular do patrimônio natural (RPPN).

Para Dorinha Melo, recategorizar as unidades de conservação não basta. “O governo precisa, além de redefini-las, implantá-las”, defende. Para a ambientalista, a implantação significa cercar a área, instituir um conselho gestor e criar um plano de manejo, quando são definidos os usos da área. “Do contrário, mesmo reclassificadas, as 38 unidades de conservação continuarão sendo reservas de papel.”

O secretário-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Hélvio Polito Filho, garante que o governo está se mobilizando para recategorizar as reservas ecológicas. “Neste momento estamos verificando que categoria do Seuc é análoga à de reserva ecológica. As unidades de conservação que, nesses 24 anos, praticamente deixaram de existir, não serão desconsideradas. O governo encara isso como um passivo ambiental e elas, além de reclassificadas, terão a vegetação recomposta.”


LINK DA PUBLICAÇÃO NO BLOG CIÊNCIA E MEIO AMBIENTE
http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/canais/noticias/index.php